Ensino Híbrido e Sala de Aula Invertida O ensino híbrido se caracteriza pela convergência de dois modelos de aprendizagem: o presencial, em que o processo de aprendizagem acontece em sala de aula, e o on-line, que utiliza as tecnologias digitais para promover o ensino (MORAN, 2015), tornando-se complementares. Essa complementaridade físico-temporal ressignifica o papel dos alunos, chamados a protagonizarem seus percursos de aprendizagem. O hibridismo favorece ao mesmo tempo a abertura das instituições escolares para o mundo e sua diversa rede de saberes e experiências, como também a entrada do mundo mediado pelas TDCS para dentro do contexto escolar, potencializa e possibilita a sala de aula invertida. Na sala de aula invertida o conteúdo e as instruções são estudados a distância (on-line), antes de o aluno frequentar a sala de aula, essa passa a ser o local onde será discutido, trabalhado o conteúdo já estudado antes. A sala de aula nesse contexto fica para realizar atividades práticas, como resolução de problemas e projetos, discussões em grupo, atividades de laboratório, entre outras. No ensino tradicional a sala de aula serve para o professor apresentar e transmitir informações ao aluno, que, após a aula deve estudar o material fornecido e realizar atividade de avalição para demonstrar que o conhecimento foi assimilado. Na abordagem da sala de aula invertida, o aluno estuda antes da aula, e a aula torna-se lugar de aprendizagem ativa, onde há perguntas, discussões e atividades práticas. São definidos quatro modelos de educação híbrida por Staker e Horn (2012): flex, misturado (blended), virtual enriquecido e rodízio.

Comentários